O Cultura de Garagem tem como principio básico ser um reduto de nostalgia, um templo pra lembrar o que em determinada época de nossa vida nos fez tão bem e que pode ser ou ter sido importante a tantas pessoas, um lugar pra discutir todas as formas de arte de maneira lúdica e sensata respeitando o gosto de cada um, então fique a vontade pra viajar por esse universo.
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domingo, 2 de janeiro de 2011

Vampiros!

O conceito específico dos mortos retornando para atacar e se alimentar do sangue dos vivos encontrou sua maior expressão na Europa cristã. No séc. XII, O historiador inglês William de Newburgh relatou diversos casos de mortos retornando para aterrorizar, atacar e matar durante a noite. Identificou-se esse tipo de espírito maligno com o termo latino sanguisuga. Na maioria dos casos sobre os quais escreveu, a única solução permanente era desenterrar e queimar o corpo do assaltante acusado. Do séc. XVI ao séc. XVIII ocorreu vários relatos na Europa oriental. Várias palavras foram usadas para designar estas criaturas, tais como, vukodlak (extraída da palavra que designa lobisomem) ou outros termos usados na Sérvia, vampir (de origem questionável) e palavras relacionadas (como a palavra russa upyr), também se disseminaram.


“The Vampire” (1897), de Philip Burne-Jones


Em fins do séc. XIX, o romance Drácula, de Bran Stoker, iniciou a era da ficção que continua até hoje. Drácula criou o Vampiro vilão definitivo, utilizando elementos de Polidori e Le Fanu para produzir um pano de fundo gótico para história de um predador aristocrático profano saído do túmulo, que hipnotiza, corrompe e se alimenta das lindas jovens que mata. Stoker revelou todo o impacto das conotações psicossexuais envolvidas entre o relacionamento Vampiro e vítima, mostrando uma notável semelhança entre a ânsia de sangue dos mortos-vivos e a sensualidade reprimida dos simples mortais. Um elo psíquico ainda mais profundo está indicado quando uma vítima do sexo feminino é forçada a beber o sangue de Drácula como parte de sua transformação em Vampira.


O que é um Vampiro? Você deve estar se perguntando. A definição comum, nos dicionários, serve como referência para a investigação: Vampiro é um cadáver reavivado que levanta do túmulo para sugar o sangue dos vivos e assim reter a aparência da vida. Esta descrição certamente se adapta a Drácula, o Vampiro mais famoso, mas é apenas um ponto de partida e rapidamente se prova inadequada quando nos aproximamos do reinado do folclore vampírico. De modo algum todos os Vampiros se encaixam nesta descrição.Nem todos os Vampiros são corpos ressuscitados, alguns são espíritos desencarnados, como os lamia da Grécia, também são os humanos normais com hábitos incomuns (como beber sangue) ou um poder extraordinário (como a possibilidade de "drenar" as pessoas emocionalmente). Os animais Vampiros, do tradicional morcego aos deliciosos personagens infantis como Bunnicula e Conde Duckula, não estão de nenhuma forma ausentes na literatura. Portanto, Vampiros existem de várias formas, mesmo sendo a maioria de cadáveres que ressuscitam. Como o conhecido por todos, uma das características dos Vampiros é a que eles tem que sugar sangue de pessoas ou animais para sobreviver, mas alguns Vampiros não sugam sangue, na verdade só drenam a força vital de suas vítimas.


A pessoa atacada por um Vampiro tradicional sofre pela perda de sangue, o que causa fadiga, perda da cor no rosto, apatia, motivação esvaziada e fraqueza. Várias doenças que envolvem a perda do sangue também tem os mesmos sintomas.
Lendas oriundas da Eslováquia e da Hungria, estabelecem que a alma de um suicida deixava seu sepulcro durante as noites para atacar os humanos, sugava o sangue e retornava como morcego para o túmulo, antes do nascer do sol. Assim, suas vítimas também tornavam-se vampiros após a morte. As civilizações da Assíria e Babilônia, também registram lendas sobre criaturas que sugavam sangue de seres humanos e animais de grande porte. Outros mitos pregam que as pessoas que morrem excomungadas, tornam-se mortos-vivos vagando pela noite e alimentando-se de sangue, até que os sacramentos da Igreja os libertem. Crianças não-batizadas, e o sétimo filho de um sétimo filho também se tornariam vampiros.


Histórias sobre vampiros são bastante antigas e aparecem na mitologia de muitos países, principalmente dos da Europa e do Médio Oriente, na mitologia da Suméria e Mesopotâmia, onde surge como filho de Lilith, se confundindo com Incubus. Contudo as referências mais antigas a seres vampíricos vêm do Antigo Egipto, destacando-se nesta mitologia a sanguinária Sekhmet e o Khonsudo Pre-Dinástico, como é bem visível na tradição vampírica da Aset Ka. 


Pequenas reflexões sobre o tema:


Não obstante pessoas que adotam tal mitologia como religião não são raras, grupos góticos de vários pontos tratam o tema com tamanha convicção que chega a beirar o fanatismo (Isso quando não o é!), outros dos quais faço parte, gostam da mitologia e curtem a idéias, (Assim como gosto de Teologia, mitologia Grega, Nórdica, Egípcia etc!). Isso sem Me rotular de Porra alguma, apenas gosto!
Susseso de vendas por que será?
Uma crescente onda de produtos pra esse publico vêem sendo criado e divulgado na mídia, pra ser Honesto o tema “Vampiro” é Vibe do momento! Isso não é de agora acho que tudo começou com Anne Rice, transformando os vampiros, numa coisa mais cult por assim dizer, em seus romances Anne trás os Vampiros pra mais perto dos Humanos, Em seus livros ela invariavelmente apresenta seus vampiros como indivíduos com suas paixões, teorias, sentimentos, defeitos e qualidades como os seres humanos mas com a diferença de lutarem pela sua sobrevivência através do sangue de suas vítimas e sua própria existência, que para alguns deles, é um fardo a ser carregado através das décadas, séculos e até milênios. Tratando o tema de forma comercial Anne ganhou seus milhões e seus Livros estão na Cabeceira de todo Gótico que se presa!  (Quero deixar claro que gosto dos livros dela, mas os vejo como são produtos a um grupo distinto de pessoas, não como manuscritos de uma verdade superior!)


Esse é o que eu tenho em casa!
Sempre terei como o Melhor romance “Vampirico” o obra de Bram Stoker, comprei a vários anos uma versão Arcaica do livro de um camelô e simplesmente me apaixonei por ele, sem clichês padrões que estou cansado de ver em tantos filmes, series e Etc, tratando o Vampiro como ele é “um mau a ser combatido”, a Forma com Stoker escreveu seu conto em forma epistolar dá a ele um ar de veracidade. Fantástico está pra nascer alguém que escreva algo melhor com personagens mais belos e profundo, Drácula, DrAbraham Van Helsing, Jonathan Harker e seus amigos John Seward, Quincey Morris e Arthur Holmwood, Aliais as Ultimas paginas na derradeira batalha é sem duvidas uma das mais lindas lutas, a carruagem em disparada o sol sumindo no horizonte, simplesmente lindo, nada de lutas grandiosas apenas a necessidade de livrar o mundo de um mau. Uma fato que gostaria de apontar é quanto a adaptação do livro pro cinema, o Ótimo “Drácula de Bram Stoker” Esse poderia ter sido perfeito se os roteiristas não tivessem colocado na historia a morte da mulher do Conde, (Quem leu o livro sabe ele não tinha e nunca teve Mulher), Fato que trás uma motivação pra maldade e derrocada do vampiro.



Eu gostaria de recomendar um Excelente livro sobre vampiros, Salem's Lot  (no Brasil “A Hora do Vampiro”) de Stephen King, No livro King narra com maestria a tomada da cidade por um vampiro “Barlow”, fato que só ocorre depois de muitas paginas, antes disso, King está tecendo uma teia com uma infinidades de belos e assustadores personagens, humanos!